Que shekináh é essa? Uma análise da origem e uso da palavra shekiná no vocabulário e hinologia evangélica contemporânea
INTRODUÇÃO
Palavras hebraicas, aramaicas e gregas são frequentemente utilizadas pela mídia evangélica, de forma escrita, cantada, nomes de grupos musicais, lojas evangélicas, palavras em camisetas, livros, etc. Entretanto, na maioria das vezes, são cometidas diversas gafes ao representarem essas palavras, que apesar de escapar à vista dos mais leigos, causam transtornos aos que conhecem essas línguas.
Mesmos editoras evangélicas de renome têm cometido erros absurdos em suas publicações[3]. Sinceramente, não sabemos quem culpar: o autor, que desconhecendo as línguas originais, para fazer bonito, cita alguma palavra ou expressão de forma absurda; a editora, também para fazer bonito, quer transcrever com caracteres gregos e hebraicos as palavras da Bíblia; algum revisor que pensa conhecer grego e hebraico, e para fazer mais bonito ainda, transcreve as palavras com caracteres gregos e hebraicos [4]; ou quem sabe podemos culpar o computador por transcrever erradas as palavras nas línguas bíblicas.[5]
Os absurdos seriam inumeráveis e fugiria ao escopo desse simples ensaio comentar todos os abusos dos originais no meio evangélico, o que nos interessa é o uso indiscriminado da palavra שְׁכִינָה (na transliteração acadêmica = /šəkînâ/), popularmente pronunciada como Shekinah, na verdade teria de ser lida shekhînah [6].
Há nomes de ministérios, músicas e até utilização da mesma em comentários sobre a Bíblia sem que ao menos alguém pergunte: Em que versículo da Bíblia aparece essa palavra? Ou : De onde vem essa palavra e o que significa?
Como parece que ninguém faz essa pergunta os “levitas” gostam de fazer letras com a palavras hebraicas, logo, o povo canta sem conhecimento.[7]
1. /shekhînah/ na Bíblia
Não há na Bíblia Hebraica a palavra שְׁכִינָה, simplesmente não ocorre nem uma única vez, o que seria razão suficiente para tomar cuidado com o termo. Ora, se não ocorre na Bíblia como é que veio a fazer parte do vocabulário de nossa hinologia? Realmente não tenho como responder essa pergunta satisfatoriamente, mas posso levantar pelo menos uma hipótese: suspeito que alguém descobriu essa palavra em algum comentário bíblico que por sua vez deve ter tido algum contato com tradições judaicas que usam essa palavra, como mais abaixo veremos, e como ninguém foi verificar na Bíblia Hebraica, ou por falta de capacidade ou por preguiça, assim, a palavra, meio que por tradição, foi associada à presença divina e incorporada mais tarde em vários livros e hinos evangélicos.
A palavra que mais se aproxima de שְׁכִינָה na Bíblia hebraica e que realmente tem a mesma raiz é o verbo שָׁכַן /šāḵan/ [8], também שָׁכֵן /shâkhen/, tendo o significado de habitar, residir, morar , aliás, a palavra /shekhînah/ foi tirada dessa raiz, justamente por causa do significado, ou seja, a שְׁכִינָה foi associada à habitação, à presença de Deus. Entretanto a habitação de Deus ou presença de Deus é o מִשְׁכָּן /mishkân/ (Êxodo 25.9), o Tabernáculo, que representava a presença divina no meio do povo de Israel.
Há alguns ainda que dizem que שְׁכִינָה significa “A Glória da presença de Deus”, ou simplesmente a “Glória de Deus”, ou presença de Deus; outra vez devemos corrigir, a palavra para Glória na Bíblia Hebraica כָּבוֹד /kavod/, significando abundância, honra, glória. Essa palavra é a que sempre ocorre para se referir à Glória de Deus. Vejamos abaixo alguns exemplos do uso dessa palavra na Bíblia Hebraica:
Êx. 16.7
E de manhã vereis a glória do SENHOR (kevod YHWH), porquanto ouviu as vossas murmurações contra o SENHOR… [9]
Êx. 40.34
וַיְכַ֥ס הֶעָנָ֖ן אֶת־אֹ֣הֶל מוֹעֵ֑ד וּכְב֣וֹד יְהוָ֔ה מָלֵ֖א אֶת־הַמִּשְׁכָּֽן׃
Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do SENHOR (ukevod YHWH) encheu o tabernáculo.
1.1 A presença de Deus
O termo utilizado para presença na Bíblia hebraica é לִפְנֵי /lifney/, que significa diante de, na presença de, é uma preposição em hebraico, veja os exemplos abaixo:
Sl 68.4 (68.3 em português)
וְֽצַדִּיקִ֗ים יִשְׂמְח֣וּ יַֽ֭עַלְצוּ לִפְנֵ֥י אֱלֹהִ֗ים וְיָשִׂ֥ישׂוּ בְשִׂמְחָֽה׃
Mas alegrem-se os justos, e se regozijem na presença de Deus, e folguem de alegria.
Uma outra tradução possível seria ao invés de na presença de Deus, diante de Deus, pois a própria palavra presença não aparece em hebraico.
Sl 114:7
מִלִּפְנֵ֣י אָ֭דוֹן ח֣וּלִי אָ֑רֶץ מִ֝לִּפְנֵ֗י אֱל֣וֹהַּ יַעֲקֹֽב׃
Treme, terra, diante do Senhor, na presença do Deus de Jacó.
Sendo assim, não é usada a palavra שְׁכִינָה para presença na Bíblia Hebraica e sim a preposição לִפְנֵי, mas então de onde vem essa estranha palavra?
2. A origem da palavra shekhînah
Como já verificamos que a palavra שְׁכִינָה não é de origem bíblica resta-nos verificar a origem de tal palavra.
É verdade, como já vimos acima, que a palavra שְׁכִינָה é da mesma raiz do verbo bíblico שָׁכַן habitar, residir, morar. Todavia, tal palavra não faz parte do vocabulário da Bíblia Hebraica, mas é uma criação posterior da teologia rabínica e mais usada pelos místicos cabalistas com acepções estranhas à teologia evangélica cristã e por isso mesmo deve-se evitar usá-la.
Para comprovar que tal palavra tem sentidos perigosos e é de uso posterior na teologia rabínica, vejamos as citações abaixo:
שְׁכִינָה Residência real, realeza (…) esp. Shechinah, Presença Divina, inspiração sagrada. (Êx. 25.8) [10]
O texto de Êx. 25.8 no original hebraico é o seguinte:
וְעָ֥שׂוּ לִ֖י מִקְדָּ֑שׁ וְשָׁכַנְתִּ֖י בְּתוֹכָֽם׃
farão para mim um santuário, e habitarei no meio deles.
Aqui, na Bíblia Hebraica, é utilizado o verbo שְׁכִינָה no perfeito do qal na primeira pessoa do singular e a forma indica uma ação completa no futuro, ou seja, farão e eu habitarei, na narrativa hebraica a ação é vista como já realizada.[11] Mas não ocorre nesse texto a palavra shekhînah. Por que, então o autor acima faz referência a esse texto?
A referência é que em o Targum de Ônquelos[12] traz a seguinte tradução para Êx. 25.8:
וְיַעבְדוּן קְדָמַי מַקדַש וְאַשרֵי שְכִינְתִי בֵינֵיהֹון׃
e eles farão diante de mim um santuário e farei habitar minha shekhînah no meio deles.
Podemos entender, pela citação acima e por outras ocorrências da palavra shekhînah no Targum, que a mesma surgiu dessas traduções aramaicas e assim se desenvolveu toda uma teologia rabínica com base nessas traduções.[13].
Outra prova de que a palavra é de desenvolvimento posterior encontramos na seguinte citação:
Deus habita no céu. Para indicar sua presença e manifestação na terra, em época posterior se emprega com muita freqüência a palavra shekhînah (o ). Assim, por uma parte, se mantém plenamente a transcendência de Deus, e por outra, se expressa sua presença terrena. A shekhînah se manifesta especialmente no santuário e em determinadas circunstâncias consideradas mais, ou menos sagradas. Serve como exemplo Ex 25.8, TM; no Targum de Ônquelos <>.[14] [15].
Essa tradução do texto da Bíblia Hebraica para o aramaico do Targum de Ônquelos gerou posteriores interpretações judaicas e um desenvolvimento teológico místico cabalista, como podemos também verificar abaixo:
(…) Outros eufemismos foram também imaginados como substitutos do antigo nome YHVH. A mais importante designação rabínica da presença de Deus no mundo é Shechinah, baseada na expressão bíblica de que Deus reside (shachen) no meio de seu povo, no Tabernáculo (mishkan) durante a peregrinação no deserto e em Sua Casa no monte Sion. Mas a aplicação da Shechina é ampliada para estender-se à relação de Deus com a história e todo o comportamento moral-religioso.
Um midrash explica que embora a Shechinah viesse à terra ao tempo da criação, em conseqüência dos pecados do homem – os de Adão, Caim, a geração do dilúvio, e assim por diante – , a Shechinah retirou-se a céus cada vez mais altos, para ser de novo trazida à terra pelos patriarcas e outros homens justos (Num. R. XIII:2). Quando Israel aceitou a Torah no Sinai e levou adiante instruções para o culto de Deus construindo o Tabernáculo, Deus estava de novo plenamente presente:
Porque o Santo, abençoado seja Seu Nome, estava sozinho em Seu mundo, Ele ansiava por morar com suas criaturas em regiões terrenas, mas não o fez. Contudo, tão logo foi construído o Tabernáculo e o Santo, bendito seja Ele, fez Sua Shechinah residir no mesmo e os príncipes vieram trazer sua oferendas, o Santo, abençoado seja, disse “Seja escrito que neste dia foi criado o mundo” (Num R. XIII:6).[16]
(…)
Os rabis usam o conceito da Shechinah para designar a proximidade de Deus aos homens em vários momentos de santidade extra. Por exemplo, a Shechinah está presente quando homens estudam a Torah (Pirkei Avot 3:3), quando rezam juntos (Pirkei Avot 3:9), quando sábios tomam conhecimento de doutrinas esotéricas (B. T. Ag. 14b). A Shechinah é atraída por atos especiais de hospitalidade, benevolência e lealdade. Juízes que proferem veredictos justos fazem a Shechinah deter-se em Israel” (B. T. San 7a). [17]
(…) A Shechinah é um termo designativo de Deus com a conotação e proximidade palpável e amor protetor (a “ radiação da Shechinah”, as “asas da Shechinah”). A mais alta bem-aventurança do justo é gozar a radiação da Shechinah no Mundo Porvir (B. T. Ber. 17a). Converter um gentio ao judaísmo é pô-lo sob as asas da Shechina (Mekhilta, II 186).
A décima sefirah, Malkhut, tem um elaborado simbolismo próprio. É a Rainha, a sefirah especificamente feminina; é também o correlativo divino do povo de Israel. A décima sefirah é o canal entre o mundo divino e os inferiores não divinos.[18].
Percebe-se claramente que o surgimento e o desenvolvimento teológico da palavra shekhînah foi algo que se deu no meio rabínico, se desenvolveu, assumiu conceitos místicos preocupantes.
Considerações Finais
As línguas bíblicas são muito importantes para o aprofundamento teológico e correto entendimento das palavras inspiradas que o Espírito Santo de Deus escolheu utilizar para revelar a Sua Santa Palavra a nós. Todavia, a falta de conhecimento profundo dessas línguas tem gerado um uso indiscriminado das mesmas a ponto de até mesmo palavras que não fazem parte do vocabulário do homem bíblico começarem a fazer parte da hinologia e do vocabulário evangélico de nossos dias.
Este breve estudo tem como objetivo alertar para que tenhamos mais cautela ao utilizarmos palavras gregas e hebraicas em nossa hinologia, propagandas, nomes de ministérios, etc. Ao utilizarmos palavras que não conhecemos devemos consultar pessoas amplamente capacitadas para termos certeza de que estamos usando um vocabulário que condiz com a teologia bíblica sadia.
Bibliografia Utilizada
SELTZER, Robert M.. Povo Judeu, Pensamento I, II: A experiência judaica na história. Rio de Janeiro: A. KOOGAN editor, 1990.
JENNI, Ernest; WESTERMANN, Claus. Diccionario Teológico Manual Del Antiguo Testamento. Tomo II. Madrid: Ediciones Cristiandad, s/d.
FRANCISCO, Edson de Faria. Manual da Bíblia Hebraica. 2.ª Ed. São Paulo: Vida Nova, 2005.
JASTROW, Marcus. A Dictionary of the Targumim, The Talmud Babli and Yerushalmi, and The Midrashic Literature. London/New York: Luzac & Co./ G. P. Putnam’s Sons, 1903.
RIBEIRO NETO, José. Hebraico para Principiantes. São Paulo: Emunah Editora, 2005.
HARPER, William Rainey. Elements of Hebrew Syntax by an Inductive Method. 6.ª ed. New York: Charles Scribner’s Sons, 1901.
CABTREE, A. R. Sintaxe do Velho Testamento. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, s/d.
DAVIDSON, A. B. Introdutory Hebrew Grammar: Hebrew Syntax. 3.ª Ed. New York: Charles Scribner’s Sons, 1924.
COWELEY, A. E. Gesenius’ Hebrew Grammar. Second English Edition. Oxford: Clarendon Press, s/d.
JOÜN, Paul. Grammaire de L’Hebreu Biblique. Roma: PIB, 1947.
WALTKE, Bruce K. et alli. Introdução à Sintaxe do Hebraico Bíblico. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
[1] Tabelas extraídas de RIBEIRO NETO, José. Hebraico para Principiantes. São Paulo: Emunah Editora, 2005, p. 9-10.
[2] os quadrados são só representação das consoantes hebraicas os sinais vocálicos são os que estão abaixo dos quadrados.
[3] Um famoso dicionário de uma conhecida editora, saiu simplesmente com o alfabeto hebraico completamente errado, imagine quem usar tal dicionário e tentar aprender hebraico com ele.
[4] às vezes tento descobrir como determinados revisores, autores ou editoras chegaram àqueles conjuntos de caracteres, pois não significam nada, nem em grego, nem em hebraico nem em aramaico, a não ser que esteja em alguma língua que eu desconheça e que use esses caracteres, mas com certeza não estão na Bíblia Hebraica ou Grega e muito menos Aramaica.
[5] Por incrível que pareça, algumas pessoas acham que basta escrever a palavra em português no editor de texto e depois mudar o tipo de letra para a fonte hebraica e automaticamente o computador transforma a palavra do português para o hebraico, grego e aramaico, ainda bem que não, se assim fosse, meus quinze anos de estudos das línguas bíblicas e de Teologia seriam inúteis.
[6] Aqui usaremos uma transliteração simplificada. A pronúncia do khaf /kh/ não existe em português e seria o equivalente ao espanhol /j/ em hijo, é um som de um r bem forte
[7] Os. 4.6 “…‘ky-atah hadda”ata ma’astha ve’emas’kha mikahen ly…” “porque tu o conhecimento rejeitaste, eu rejeitarei a ti sacerdote diante de mim” (Tradução Literal) – a partícula ky indica o motivo pelo qual o povo está perecendo, é pelo fato do sacerdote ter rejeitado o conhecimento, e visto que era tarefa do sacerdote a transmissão e ensino da lei (Lv 10.11; Dt 17.8-13), o povo sofria por causa do erro de seus líderes corrompidos, cuidado para os que se autodenominam ou são denominados levitas.
[8] Há ainda o nome /shekhaneyâh/ em I Cr 3.21, traduzido em nossas Bíblias como Secanias e que significa “YaHWeH habita”
[9] Almeida Corrigida Fiel.
[10] Marcus JASTROW. A Dictionary of the Targumim, The Talmud Babli and Yerushalmi, and The Midrashic Literature, p. 1573b.
[11] alguns autores chamam de perfeito profético, outros evitam essa terminologia e preferem dizer que a forma é qatal com sentido de ação completa no futuro, Para maiores detalhes consulte: HARPER, William Rainey. Elements of Hebrew Syntax by an Inductive Method. 6.ª ed. New York: Charles Scribner’s Sons, 1901, pgs. 51-92; também CABTREE, A. R. Sintaxe do Velho Testamento. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, s/d, pgs. 54-123; e ainda DAVIDSON, A. B. Introdutory Hebrew Grammar: Hebrew Syntax. 3.ª Ed. New York: Charles Scribner’s Sons, 1924, pgs. 144-203, ou ainda COWELEY, A. E. Gesenius’ Hebrew Grammar. Second English Edition. Oxford: Clarendon Press, s/d, pgs. 309-341; e com maiores detalhes em JOÜN, Paul. Grammaire de L’Hebreu Biblique. Roma: PIB, 1947, pgs. 289-358 este mesmo livro foi traduzido para o Inglês com o título: A Grammar of Biblical Hebrew. Roma: Editrice Pontificio Istituto Biblico, 2000, o volume II parte três trata da sintaxe, pgs. 353-651. Há também o livro WALTKE, Bruce K. et alli. An Introduction to Biblical Hebrew Syntax. Winona Lake, Indiana, USA: Eisenbrauns, 1990, obra já traduzida (louvado seja Deus ! J) em português como Introdução à Sintaxe do Hebraico Bíblico. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
[12] O Targum de Ônquelos é uma tradução do texto da Bíblia hebraica para o aramaico feita, provavelmente no II séc. d. C., para maiores detalhes sobre as traduções aramaicas chamadas targumim confira Edson de Faria FRANCISCO. Manual da Bíblia Hebraica, p. 406-419.
[13] outras referências em que ocorre a palavra shekhînah nos targumim são: (Êx. 20:21; 25:8; 29:45s; 33:3, 5, 14, 20; Lv. 26:12; Nm. 35:33; Dt. 1:42; 31:17s; 32:20, 40; 2 Sm. 7:5f; 1 Re. 6:13; 8:16; 9:3; 11:36; 2 Re. 21:4, 7; 23:27; Is. 1:15; 5:5; 17:11; 28:10; 48:15; 54:8; 56:5; 57:17; 59:2; 60:13; 66:1; Jr. 2:7; 7:12, 15; 14:10; 15:1; 16:18; 33:5; Ez. 7:22; 36:5; 37:27; 38:16; 39:7, 23s, 29; 43:7, 9; Os. 2:5, 25; 5:15; 9:12; 11:9; 13:14; Jl 2:27; 4:17; Sf. 3:7; Ag. 1:8; Zc. 2:9, 14s; 8:3; Ml. 3:12; Sl. 132:14; Ct. 5:1; 6:11).
[14] Ernest JENNI; Claus WESTERMANN. Diccionario Teológico Manual Del Antiguo Testamento. Tomo II, p. 1135-1142, vocábulo !kv.
[15] a transliteração foi adaptada para a que estamos utilizando para evitar confusões.
[16] Robert M. SELTZER. Povo Judeu, Pensamento I: A experiência judaica na história, p. 265.
[17] Robert M. SELTZER. Povo Judeu, Pensamento I: A experiência judaica na história, p. 266.
[18] Robert M. SELTZER. Povo Judeu, Pensamento II: A experiência judaica na história, p. 433.